Conteúdo produzido por Corrija-me - Correção de Redação Em Redação Dissertativa
Quem nunca ficou em dúvida sobre a grafia e uso dos porquês na redação? Essa situação é ainda mais comum do que o imaginado. Isso porque existem quatro formas escritas da palavra e seu uso é bem frequente nos mais diversos tipos de produção textual.
Muitos candidatos a vestibulares, concursos e processos seletivos, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), optam por utilizar o termo como um recurso de coesão e coerência. De fato, a palavra cumpre com êxito a função de interligar os fatos, no entanto, se a sua aplicação não for feita de forma adequada, no lugar de contribuir, pode prejudicar a nota final do seu texto.
Por isso, dominar o uso dos porquês na redação é fundamental para quem deseja se sair bem na escrita. Lembre-se, contudo, de que os diversos usos incluem contextos diferentes. Pensando nisso, elaboramos um artigo completo para você aprender sobre cada forma. Confira a seguir:
“por que” – separado e sem o acento circunflexo
Em primeiro lugar, vamos ao “por que” separado e sem acento. Esse primeiro caso consiste na aplicação do início de frases interrogativas, ou seja, em caso de perguntas. Vale ressaltar, contudo, que seu uso é permitido tanto nas interrogativas diretas (que já possuem o sinal de interrogação no final) quanto nas indiretas (com o ponto final). Nesse caso, é possível utilizar como sinônimo de “por qual motivo”.
Além disso, também pode aplicar “por que” nas afirmativas, como substituição do “pelo qual” e demais termos derivados em singular e no plural. Veja a seguir alguns exemplos:
- Por que você chegou a essa hora da noite? (Interrogativa direta)
- Ela não contou por que saiu de casa. (Afirmativa ao substituir “por qual razão”)
- Fiquei me questionando por que ele não me disse mais nada sobre o assunto. (Interrogativa indireta)
Obs: Uma dica caso você ainda esteja em dúvida é substituir pelos sinônimos indicados. Por exemplo, em uma interrogativa indireta, você pode testar a troca da expressão “por que” por “por qual razão”. Desse modo, saberá se o uso está correto ou não.
Vale ressaltar também que, durante a escrita do texto dissertativo-argumentativo, esse não será um recurso muito utilizado. Isso porque não se recomenda a aplicação de expressões interrogativas nesse tipo textual.
Aplicação do “por quê” – com acento e separado
Ademais, outra opção de uso é o “por quê”, com grafia separada e com a presença de acento circunflexo. Uma dica importante sobre esse termo é que ele aparece apenas no final das frases. Além disso, deve-se escrevê-lo seguido de pontuação, podendo ser aplicado também de forma isolada. Essa pontuação, contudo, pode ser o ponto final, interrogação ou até mesmo uma exclamação.
Para melhor compreensão da aplicação de “por quê”, selecionamos alguns exemplos para este tipo:
- Você não foi ao cinema por quê?
- Ela estava muito feliz, mas não contou a ninguém por quê.
- Você saiu da minha casa cedo ontem. Por quê?
Assim como no primeiro caso, o uso do “por quê” possui o sentido de “por qual razão”. A diferença para o anterior, no entanto, é que seu uso é isolado ou no final das frases, como destacamos acima.
Aplicação do “porque” – sem acento circunflexo e junto
Provavelmente, essa será a forma mais utilizada na produção de texto para concursos, vestibulares e demais processos seletivos, principalmente se a solicitação for uma redação dissertativa-argumentativa. O principal uso é para realizar uma explicação ou causa sobre determinado assunto. Sendo assim, tem a função de responder a perguntas.
Além disso, o termo, com essa grafia, tem o sentido de “pois”, sendo utilizado também como conjunção. A aplicação adequada no uso dos porquês na redação pode garantir uns pontinhos a mais na competência 4 do Enem, que é a responsável por avaliar a articulação entre as partes do texto. Esse formato, portanto, tem um papel importante ao interligar os fatos. Veja abaixo alguns exemplos:
- Ela não foi ao local combinado ontem, porque estava doente.
- Esse tipo de situação continua acontecendo, porque faltam políticas públicas a respeito.
- Fui à academia, porque precisava melhorar a saúde.
O “porquê” – com acento e junto
O último modelo que se pode utilizar no uso dos porquês na redação é o “porquê” de grafia junta e com acento. Embora ele seja alvo de muitas dúvidas entre os estudantes e candidatos a processos seletivos, uma vez que você aprende o seu sentido, não é complicado aplicá-lo da maneira adequada.
Basicamente, seu uso é como substantivo e para substituir os termos “razão” ou “motivo”. Além disso, deve ser escrito sempre com um apoio, isto é, com um determinante (artigo, pronome). Entenda com os exemplos que selecionamos:
- Não sei o porquê de cancelar a viagem dos sonhos.
- São muitos os porquês deste problema permanecer no meio ambiente.
- Deve haver um porquê para esta atitude.
Mais uma vez, para confirmar se você está fazendo o uso correto, uma dica é a troca pelas palavras “motivo” ou “causa”. Vale ressaltar também que pode ser um instrumento importante para argumentar na sua redação.
Entenda de vez o uso dos porquês na redação!
Ao longo do texto, procuramos explicar cada detalhe do uso dos porquês na redação. Sendo assim, agora que você já sabe a teoria de como aplicar cada um dos quatro tipos, chegou a hora de usá-los na prática! Desse modo, é possível fixar os objetivos. Recomendamos que pegue papel e caneta, anote os pontos principais e não se preocupe: sempre que precisar pode recorrer a este artigo!
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